quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo

Faltam poucas horas para começar um novo ano no meu pais, e quanto me preparo para um jantar e noite de familia (depois de poucos mas agradecidos convites, resolvi por de lado sair com os ditos amigos, pois foram eles que mais me falharam no ano que se finda), ponho a tocar os velhos classicos de filmes infantis (diria os velhos classicos, mas alguns destes já têm a chancela da Pixar, mas já ganharam o estatuto de classico), e deixo-me levar, deixo os meus pés correrem a casa como outrora fiz, deixo-me levar pela fantasia dos meus sonhos de criança, pela simplicidade de um sorriso, pela maravilha de ser simples, humildo e feliz... é um sonho, é uma fantasia, desisti disso para 2009, mas em 2008, durante uns breves minutos de sonhos mágicos, consegui finalmente sê-lo....
Por isso, a todos, mesmo a todos, inclusive aqueles que pessoalmente e frente a frente não o faria, vos desejo um optimo 2009, tanto para voces, como para todos os que vos completam e amam

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Desejos de alguns

Quando numa conversa que virou discussão, ou mais precisamente, quando alguém explode e atira contra a outra pessoa tudo o que la tinha dentro, surgem palavras com desejos do mal da outra pessoa, é porque alguma coisa vai mal. Porque alguma coisa estava mal, e porque alguma coisa continua mal.
O pior de ouvir tais coisas, desejos de mal ou até mm de morte, é que a primeira reacção é corresponder a tal pedido, metade porque nos habituamos a fazer tudo o que aquela dita pessoa que amamos pedia durante alguns anos, outra, porque pensamos que assim obteremos uma pequena vingança....
Infelizmente, por muito disparatada que seja a ideia, esta, a ultima, quando entra e encontra eco num coração partido e numa alma despedaçada, fica muito difícil de arrancar para fora...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Looking for something that make's me happy, because there's no life without love... any worth having anyway...

domingo, 30 de novembro de 2008

...

Dia após dia, semana após semana, o vazio de estar só se propaga...
já não sei falar ou responder, assusto-me ao som de uma discussão ou de uma critica.
Tudo me destroi e nada me anima.
Não sei que retalho sou eu mais, que parte ainda existe em mim.
Lembro-me de outro tempos, outros bocados que não existem mais em mim, mas sei que eles não voltam e ai tudo se esquece, tudo se evapora e desaparece.
Só encontros caminhos onde sei que me afundarei, tendo de escolher me afundar no triste passado ou na escura solidão...
Quando foi afinal a ultima vez que sorri? quando fui feliz? contente? normal?
já não me lembro....

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Shiva, destruidora de Mundos...

Clamas que te destrui.... e acredito....
Mas eu, eu destrui-me a mim mesmo por ti....

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Outono que chega

Chega o Outuno..
Os dias que parecem Inverno, uma sucessão de dias ventosos e frios, onde o calor dos dias se extinguiu..
Morre o calor e a vida para todos...
Para uns mais que outros...
Morre mais para os que estão sozinhos...
Sempre sozinhos...

Sempre Só...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Deserto de sonhos e ilusões...

A noite lá fora já cerra fileiras, mas cá dentro o sono não existe.
Neste mundo que devia ser dele, há muito foi o dito (o Sono, pois claro) expulso do seu paraíso e levado a habitar o ermo terreiro de um purgatório vazio, enorme e triste.
Vive agora ele num deserto sem areia, onde as rochas fazem companhia à pouca vegetação, numa ilusão de vida inexistente. É habitado por pesadelos, por sonhos e desejos antigos, por amargos de alma que o puxam para o profundo abismo, para o centro desse deserto, onde esperando a morte é se sempre acordado por outrora sonhos felizes que nunca serão realizados. Sonhos esses trazidos por demónios do vento, vivos na minha consciência, habitantes únicos da sua tristeza, uivando aos seus ouvidos, desfilando perante os seus olhos cegos, remarcando uma posição, um assunto um acontecimento há muito acontecido, mas para sempre amargurado, revoltando-se contra um passado já feito, contra acções já realizadas e agora, finalmente agora sempre sempre arrependidas.
Perdido de todos, sozinho, no frio da noite, no meio desse deserto, não querendo chorar, cobre os olhos e os ouvidos, mas não consegue evitar que os sonhos, os ditos sonhos que vêm sem o Sono, o invadam a alma e a destruam, pedaço por pedaço, bocado por bocado, até não haver, mais que meras reflexos de um espelho partido, cacos de uma outrora pessoa, agora desfeita em alma retalhada e para sempre expurgada a percorrer um deserto sem fim.